Trabalhos de requalificação da Baía de Luanda concluídos em 2008
Os trabalhos marítimos de requalificação da Baía de Luanda, avaliados em 135 milhões de dólares, recomeçaram em Agosto e estarão concluídos em Junho de 2008, anunciou a empresa promotora.
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Catarina Sierra, da empresa promotora Baía de Luanda disse hoje à Lusa que, em paralelo, vai ser lançada a componente privada do projecto, que prevê um investimento aproximado de dois mil milhões de dólares - sobretudo em hotelaria, edifícios de escritórios e de habitação - a concretizar no prazo de 15 anos.
A segunda fase da obra pública ao largo da capital angolana, que arrancou na primeira semana de Agosto, prevê a dragagem de um canal marítimo e o aterro parcial da área adjacente à marginal.
Na última empreitada, a concluir até Junho de 2008, será feita a remoção dos sedimentos contaminados junto à marginal e concluídas as dragagens e aterros.
Da obra marítima, iniciada em Novembro do ano passado, está já concluída a dragagem do troço inicial do canal marítimo e o aterro para alargamento da marginal no Largo 17 de Setembro.
Os trabalhos marítimos, avaliados em 135 milhões de dólares, financiados pelo banco português Millennium Bcp, estão a ser realizados por uma empresa belga, Dredging International.
Parte dos sedimentos retirados da baía serão usados para construir um aterro que permitirá alargar a marginal de Luanda para três faixas de rodagem em cada lado, divididas por um separador central ajardinado.
O projecto, aprovado pelo governo angolano em Setembro de 2005, prevê ainda a criação de parques de estacionamento com capacidade para 1.600 veículos, a construção de uma nova ponte junto à fortaleza, no acesso à ilha de Luanda, e a reabilitação dos sistemas de águas pluviais e residuais.
A criação de espaços verdes e de lazer ao longo da marginal está também prevista neste projecto, que permitirá alargar os passeios e criar zonas de esplanadas e áreas comerciais.
O projecto é uma iniciativa do consórcio Luanda Waterfront Corporation do empresário português José Récio, há muitos anos radicado em Angola.
Fernando Nogueira, presidente do Millennium Angola, considerou no lançamento do projecto que apoio do banco de capital português era um "contributo para a reconstrução de Angola".
"Estamos a fazer uma aposta muito forte em Angola, onde queremos ser um banco de referência", salientou o ex-ministro português.
O projecto inicial previa a construção de duas ilhas artificiais na baía da capital angolana, que deixou de ser contemplada depois de intensa polémica em Luanda.
Este projecto foi inicialmente apresentado em Outubro de 2003, mas os promotores acabaram por reformulá-lo, incluindo algumas das propostas defendidas pela sociedade civil no debate público que se gerou depois da sua apresentação.
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Catarina Sierra, da empresa promotora Baía de Luanda disse hoje à Lusa que, em paralelo, vai ser lançada a componente privada do projecto, que prevê um investimento aproximado de dois mil milhões de dólares - sobretudo em hotelaria, edifícios de escritórios e de habitação - a concretizar no prazo de 15 anos.
A segunda fase da obra pública ao largo da capital angolana, que arrancou na primeira semana de Agosto, prevê a dragagem de um canal marítimo e o aterro parcial da área adjacente à marginal.
Na última empreitada, a concluir até Junho de 2008, será feita a remoção dos sedimentos contaminados junto à marginal e concluídas as dragagens e aterros.
Da obra marítima, iniciada em Novembro do ano passado, está já concluída a dragagem do troço inicial do canal marítimo e o aterro para alargamento da marginal no Largo 17 de Setembro.
Os trabalhos marítimos, avaliados em 135 milhões de dólares, financiados pelo banco português Millennium Bcp, estão a ser realizados por uma empresa belga, Dredging International.
Parte dos sedimentos retirados da baía serão usados para construir um aterro que permitirá alargar a marginal de Luanda para três faixas de rodagem em cada lado, divididas por um separador central ajardinado.
O projecto, aprovado pelo governo angolano em Setembro de 2005, prevê ainda a criação de parques de estacionamento com capacidade para 1.600 veículos, a construção de uma nova ponte junto à fortaleza, no acesso à ilha de Luanda, e a reabilitação dos sistemas de águas pluviais e residuais.
A criação de espaços verdes e de lazer ao longo da marginal está também prevista neste projecto, que permitirá alargar os passeios e criar zonas de esplanadas e áreas comerciais.
O projecto é uma iniciativa do consórcio Luanda Waterfront Corporation do empresário português José Récio, há muitos anos radicado em Angola.
Fernando Nogueira, presidente do Millennium Angola, considerou no lançamento do projecto que apoio do banco de capital português era um "contributo para a reconstrução de Angola".
"Estamos a fazer uma aposta muito forte em Angola, onde queremos ser um banco de referência", salientou o ex-ministro português.
O projecto inicial previa a construção de duas ilhas artificiais na baía da capital angolana, que deixou de ser contemplada depois de intensa polémica em Luanda.
Este projecto foi inicialmente apresentado em Outubro de 2003, mas os promotores acabaram por reformulá-lo, incluindo algumas das propostas defendidas pela sociedade civil no debate público que se gerou depois da sua apresentação.
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